quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um apartidário suis generis

José Milhazes no seu blog da Russia faz referência a um interessante acontecimento. Um cidadão russo apartidário vai dirigir, nada mais nada menos que um partido.

Apoiar Putin é como ter fé. É acreditar cegamente numa coisa que não é factual e qualquer raciocinio seria um entrave ao absurdo de Kierkegaard. Talvez loucura nas palavras de São Paulo.

Desta vez o Partido Russia Unida vai oferecer ao seu Cristo poderes quase absolutos. Putin vai dizendo que "se essa decisão for tomada pelo Congresso, deve entrar em vigor depois do chefe de Estado eleito ser empossado e, por conseguinte, depois dessas prerrogativas (presidenciais) serem retiradas a este vosso humilde servo". Fazendo referência à renovação da sociedade, alerta para a necessidade de maior abertura do partido. Julgo eu uma abertura que permita fazer chegar a todos a palavra do PRU, isto noutras palavras, um ainda maior controlo politico.