segunda-feira, 31 de março de 2008

Mais do mesmo no Zimbawe


Tudo parece caminhar para uma vitória de Mugabe, mas...


Se Simba Makoni por um mero acaso ganhar as eleições não sei o poderá mudar no Zimbawe. Um país em pleno colapso económico e humanitário com uma inflação brutal de 100%, têm nestas eleições uma opção entre o péssimo e o péssimo camuflado de amarelo. Espero ver um esboço de democracia durante a votação e não só, evitando assim o plesbicito já anunciado.


Nisto tudo o povo do Zimbawe está de parabéns, existe vontade de mudança e esperança no futuro. Uma lição a muitos povos livres e amorfos.

domingo, 30 de março de 2008

Igreja caduca

Há quanto tempo eu já não entrava numa igreja, tinha de ser logo num casamento. Aqui as crianças berram, os adultos aparentemente concentrados nas leituras desesperam dentro dos seus fatos ainda com naftalina e claro o Padre, este perdeu a cabeça. Classificando como "diabólico" o projecto para acabar com o divorcio litigioso disserta em tom grave sobre os costumes simplórios e desagregadores das "intrenetes" e do "caixote" que estão a destruir a família. Para melhorar, anuncia que milagres acontecem, como a transformação de agua em"600 litros de vinho" e acrescenta ainda que este é "do bom".

Inacreditável e dá que pensar.

Ainda que houvessem "forças dentro do Governo que têm uma postura de ataque à Igreja Católica" nada disto é de reprovar. O papel da Igreja foi ao longo da história demasiadamente preponderante e lobista para continuar a fechar os olhos a essa influência. Pode reconhecer-se o papel socialmente activo que a igreja têm, mas nunca estabelecer comparações com o papel desporto por exemplo.

A laicização do Estado deve ser aprofundado, o fim do divorcio litigioso pode ser interpretado como mais um passo nesse sentido.

sábado, 29 de março de 2008

Memorias

Para quem ainda não viu.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Fotograma


Profundidade e simplicidade num W. Allen perdido entre paredes invisíveis.


No próximo espaço, Notas sobre arte...
Agradecimento a Khoi Vinn e Rui Poças pelo seu tempo.

Este caminho não

Ainda sobre as escolas, escreve a deputada Ana Gomes no Causa Nossa:

"Como é óbvio essas crianças e jovens perturbadas não podem ser privadas da escolaridade. Precisam até de acompanhamento especial, em escola ou instituição adequadas. Não podem, de maneira nenhuma, é continuar nas escolas normais a desinquietar toda a gente e a agredir quem lhes resista. Caso contrário, a sensação de impunidade alastra, e não haverá meio nenhum de restaurar disciplina e segurança nas escolas."

Crianças e jovens perturbadas, gostava de saber se algum psiquiatra poderia tratar estas perturbações, como aquela em que uma miúda tenta de uma forma mimada recuperar o brinquedo chegando ao extremo da birrice.

Como já aqui defendi, as falhas apresentam-se de todas as partes, os professores por conformismo e em alguns casos, falta de presença; nos pais pela educação que não é transmitida e alheamento das suas responsabilidades; os alunos falta de regras resultado da falta de disciplina e carácter; o Ministério falha na leitura e reestruturação de muitos dos problemas e promove um estatuto pró-estatística que em nada resolve os problemas presentes.

Promover o facilitismo só serve para fomentar uma sociedade de incapazes. Mas não vamos pôr escolas em estado de sitio pelo que se passou. Penso até que eleitoralmente não era benéfico para o PS atirar mais uma "bomba" a uma ministra já tão fustigada por "fogo inimigo"

Está défice

Controladissimo. Tranquilissimo. E já agora, vamos baixar! Mas não muito. Vá. 1%.

É bom saber que a "fisga" está pronta a ganhar mais 1cm(%),digo eu, que até aprecio uma bela tanga. A verdade é que desde o inicio, sempre incomodou mais como um fio dental. Pode advir disto um estimulo para a economia. Platónico entenda-se. Não seria mais eficaz "trabalhar" o IRC para efeitos mais estimulantes?

Uma coisa quero deixar claro, não critico esta atençãozinha feita pelo Governo nesta altura nem atribuo esta boa vontade à aproximação das eleições. Ainda que seja normal associar, não penso que seja o mais importante neste momento. Considero precipitada a decisão, devia ter sido aproveitado o anuncio dos 2,6 % para uma discussão optimista e motivadora no seio da comunidade. Assim perde-se um pouco o efeito motivador da medida e dá-se espaço a criticas da oposição, para os comunistas já deviam ter sido tomadas medidas deste género desde o inicio do ano fiscal.

quinta-feira, 27 de março de 2008

6:34 da manhã

Acabei de sair da redacção e vou dentro de momentos para uma animada aula de Introdução ao Direito. Só a ginginha para me manter acordado tantas horas. Logo que possa deixo aqui a edição do jornal. E vou cacicar ainda com o meu Espanhol bruto entre as aulas.

Aula de Finanças

Cheguei mesmo em cima da hora e já devia saber o que me esperava. Sem qualquer lugar vago olho para o canto da sala e no meio do entulho - porque aquela sala também é uma dispença - e vejo um bloco rectangular, ora ai está a solução.

Acabei em cima de uma urna de votos a tirar apontamentos sobre o Orçamento de Estado...

terça-feira, 25 de março de 2008

Estado assegurado

Enquanto nós chamamos a ministra ao parlamento por dá-cá-aquele-telémovel nos EUA a preocupação é outra. Fala-se de uma "Era of School Shootings".

"In the aftermath of recent school shootings, including the one on Feb. 14 at Northern Illinois University in which a gunman killed five people and himself, school administrators and police officers are stepping up emergency preparedness efforts, with many states encouraging schools to practice for the most dire situations."

As discussões são bem diferentes, mas o tema central prende-se directamente com aquilo que é o seguro de vida de qualquer Estado. E como as apólices estão caras...

Folclore activista?

O activismo sério é de louvar, mesmo não concordando politicamente penso que devemos enaltecer a existência de opiniões divergentes e activas em qualquer assunto. Agora isto é o que?

Anti-guerra, anti-bush, ateismo radical, anti-ordem, anti-social...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Aula fantasma

Uma aula de Economia Politica...

Aula: 12
Data: 2008-03-12
Hora de Início: 13:15
Duração: 1h
Sumário:
(por falta de condições, no auditório, não houve aula)

... e uma salva de palmas!

Parabens a você...

4000 Soldados Americanos mortos no Iraque. E um sempre valeu a pena.
Apesar de Durão Barroso reconhecer como falsos os documentos que lhe apresentaram. De uma forma envergonhada e retraida diz " tive-os à minha frente, dizendo que havia armas de destruição maciça no Iraque. Isso não correspondeu à verdade", e pronto assim se começa uma guerra. E como se nem ele proprio estivesse convencido dos seus argumentos afirma que até Bill Clinton estava "absolutamente convencido". Se os democratas e republicanos estavam de acordo com alguma coisa então devia ser verdade.
A democracia pode ter destas coisas.

domingo, 23 de março de 2008

Recomeço das aulas dia 24

O que somos nós afinal?

Faria e Costa reitor da Faculdade de Direito de Coimbra vêm em declarações a um jornal defender o investimento na formação de juristas. Comparando o forte investimento nos EUA mais propriamente no Tenesse onde formar um médico custa 2,3 menos que formar um jurista. Pois eu pergunto-me se isso não será o desinvestimento na formação de médicos nos EUA. Não quero com isto dizer que não sinta esta apregoada precaridade no ensino do Direito em Portugal, não estivesse a profissão de advogado tão desvalorizada socialmente como efectivamente o está.

Já quanto à problemática do emprego Faria e Costa defende mencionando que a empregabilidade é de topo, que os alunos da FDUC são os mais bem classificados no CEJ. Tudo muito bonito e airoso. Até já estou com outra motivação para descodificar as educativas Lições de Direito do Dr. Pinto Bronze.

Depressa me apercebi de um grave problema nesta faculdade, também a única que conheço realmente, grandes notas não fazem grandes juristas. Assim como as baixas obviamente. Existe uma enorme falta de discussão, retórica e intervenção na vida para além da faculdade. Que adianta ter 16 a Economia Politica se essa mesma pessoa confunde Keynes com um Clássico? E perguntar-lhe o que pensa acerca desta ou outra noticia, que opinião têm acerca deste ou outro conflito... eminentemente zero. É absorver a doutrina como se esta fosse irrecusavelmente eterna, estudar Marx com a mesma leviandade com que se lê um corriqueiro livro do Miguel Sousa Tavares, é ser se, como diria um amigo meu, "um pão de leite da estação de S. Bento".

O acordo




Numa iniciativa do Iémen Fatah e Hamas assinam acordo para dialogar, será apenas ciscunstancial?





sábado, 22 de março de 2008

Nos ouvidos

Educação das massas, literalmente

70 miudos numa sala? "The debate follows suggestions earlier this week from the schools minister Jim Knight that class sizes of up to 70 pupils were perfectly acceptable and could even promote good learning, providing classroom aides are also present." Desta ainda ninguém aqui em Portugal se tinha lembrado. Vamos ver o que acontece ao ministro Knight no Reino Unido, pode formar-se aqui um paralelo interessante.

Vejam a noticia no Times

Sobriedade

Marcelo aconselha o PSD a deixar-se de afectividade ideológica e a procurar adeptos na esquerda. Ferreira Leite fala mesmo de ruptura com o passado, que a mudança de imagem "não foi uma mudança menor porque não é apenas uma questão de estética".

Faz sentido. Se o PS se viu "obrigado" a puxar muitas das medidas à direita, isto porque mexeram nos bolsos de todos e logo por isso é "direitismo", faz sentido que o PSD procure não deixar escapar o centro.

No outro dia estava a passar os olhos pelo programa eleitoral do PSD e vi que talvez fosse uma boa opção para o Governo. É dito que não pretendem mexer na carga fiscal, tanto das famílias como das empresas. Pergunto-me onde irão buscar receitas para suportar o "Contrato Social", na redução das despesas da Função Publica? As receitas parecem todas excepcionais e tudo isso já foi iniciado pelo PS. Mas não levem esta minha análise leviana muito assério, não perdi o tempo suficiente com o documento para ser mais incisivo nos argumentos.

Oh Sá Carneiro põe-me os olhos nesta gente...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Empire

Andy Warhol. (American, 1928-1987). Empire. 1964. 16mm film, black and white, silent, 8 hours, 6 minutes (approx.). The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts Film Preservation Program. © 2008 Andy Warhol Foundation for the Visual Arts / Artists Rights Society (ARS), New York


Já me davas o telemóvel!! ...e um par de estalos?

Uma professora sem autoridade na sala de aula... onde é que eu já vi isto? Desde o 1º ano de escolaridade logo "caçamos" as manhas de cada professor assim como os seus limites. É uma questão de "ver até onde dá".

Não me choca minimamente o vídeo onde uma professora aparentemente manda menos que uma aluna sua. Afinal ao longo da escolaridade básica e secundária muitas foram as vezes que comentamos entre colegas o que tinha sucedido "em turma tal com o stôr tal", da simples má educação até a comportamentos mais violentos de tudo um pouco é possível ouvir e muitas vezes experênciar. Já viram algum professor num cabide?

Tudo isto não se resume em nada ao sistema de ensino. Não se pode ser professor apenas por ter um curso, têm de haver algo mais. Saber impor limites e ser respeitado por isso. Facilmente contornávamos aquilo que era uma relação saudável para um completo abuso de confiança.

O estatuto do professor têm de se adaptar à realidade, é preciso autoridade e sempre que possível manter uma boa relação de trabalho, oferecer poder aos professores para actuarem, não deve ser sequer discutido como se uma afronta vinda das catacumbas do conservadorismo se tratasse.

É assim simples compreender onde deve assentar a qualidade do ensino. Por um lado um professor deve ter poder formal para apoiar um comportamento mais autoritário, mas nunca esquecendo "... without inspiring the pupil with a desire to learn, is hammering on a cold iron." - Horace Mann (1796-1859)

Acredito, isto de forma muito primitivamente demonstrada, que entre a anarquia e autoritarismo nenhum deles é bom, é certo, mas só um nos permite viver em comunidade.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Nashi a cegueira das massas

Uma excelente reportagem feita pelo New York Times sobre a juventude pro-Putin Nashi

A juventude hitleriana ao pé destes "activistas" era uma brincadeira de crianças. O marketing é assombrador e a lavagem cerebral enorme. Para estes jovens que como eu pouco ou nada recordam da União Soviética estabelecer comparações na primeira pessoa é no minino absurdo, mas eles fazem-no aliás, podemos ouvir uma jovem falar da evolução na sua própria casa. Ela esquece-se que Putin substituiu um regime comunista em declínio e fazer pior do que estava a ser feito era complicado. Nem sequer vou falar da expressão leviana de uma rapariga que afirma o seu saudosismo em relação à União Soviética.

Arrogância Kosovar

A isto é que eu chamo má gestão de politica Internacional. Então um pais proclama a sua independência, qual molusco no Oceano e ainda distingue as Baleias?

If you look at quality, I think we are well on track. You have all the G7 countries, and even before Canada and Japan recognised [this week] we had 65 per cent of the world's GDP. In qualitative terms you have the most significant economic democracies of the world.”

À luz do Direito Internacional as opiniões parecem unânimes, esta independência vai contra as leis e costumes Internacionais. Mas como o DI vale o que vale com o apoio dos ditos "países de qualidade".

Não seria melhor as declarações convergirem numa de apelo aos países que ainda não reconheceram o Kosovo, veja-se a percentagem de países representados na ONU que ainda não o fizeram. Nem metade dos 192.

quarta-feira, 19 de março de 2008

A ler

" It was never, as some have suggested, a socialist uprising. Far from it - socialism was dying on its feet. In its most extreme form socialism had by then became the played-out Marxism of Soviet Russia, and if the protesters in Czechoslovakia and Poland were drawn together by anything, it was a feeling that they wanted to share the rewards of Western capitalism rather than reject them. Gene McCarthy, the presidential candidate who came within 300 votes of defeating "

Sobre Maio de 1968, Magnus Linklater faz uma reflexão que devemos ter em conta. Mostra na primeira pessoa a transformação entre esse periodo e o actual, como fazem falta alguns daqueles principios e como muitos deles (manifestantes) nem sabiam o que ali faziam.

Deputado de bancada

Se a ministra foi ao parlamento para não responder às perguntas feitas pela oposição então muito ingenuamente não percebo qual é o propósito da visita que se entende agora como meramente figurativa.

Também se verificou a habitual lengalenga por parte dos comunistas, "Não ouvir o protesto e a contestação não é sinal de força, é sinal de arrogância e de falta de disponibilidade para o diálogo democrático. E há que reconhecer que também neste aspecto a ministra da Educação é uma boa aluna do primeiro-ministro, José Sócrates, na política do quero, posso e mando"

No risco de repetir o que todos nós pensamos pergunto-me se existe algum pingo de legitimidade na afirmação do líder de bancada do PC. Aproveito também para deixar aqui um pensamento que se tem tornado recorrente para mim, deve um governo ceder de forma peremptória ao apelo de uma classe sob a qual se fazem acertos (reformas) institucionais, será possível governar um país escutando constantemente uma oposição falhada (PSD)?

Muitos dirão que em democracia apenas a imposição da maioria importa. E é verdade, academicamente. É fácil perceber que sem preserverança nada é construído contudo falta a este governo transparência no diálogo assim como uma demonstração de sensibilidade social.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Cartoon

Por Peter Brooks no Times Online

Cada vez Menezes

O PSD continua de um navio a pescar de cana, num criticar por contraponto, fazem-se mudança de setas, problematizam-se discussões internas em horario nobre... Pois proposta viáveis aguardam-se. Assim como uma oposição util.

"Viemos visitar uma unidade de saúde do interior do país para alertar que estamos a passar de uma fase em que existia uma política algo voluntarista e muito contestada para uma situação preocupante de ausência de política" por Menezes.

domingo, 16 de março de 2008

Costas frias

Mais uma vez sem qualquer pudor politico. Na ressaca das eleições para o poder local Sarkozy recebe um claro aviso à sua irreverência governativa. Uma mudança de visual não bastará. Apesar disso não devemos colher alarmismos a França não encontra de momento na esquerda uma alternativa viável, um pouco como em Portugal em relação à direita (centro).

Facilmente vemos o problema central desta suposta crise de identidade, através dos media franceses é nos fácil conhecer qual o seu próximo destino de férias enquanto que para medidas governativas temos de fazer uma pesquisa bem mais profunda e fastidiosa.

Será que a lavagem bastará?

sábado, 15 de março de 2008

Religião sujeita a interpretação

Interpretações- Imagem/texto

Para perceber livrem-se de qualquer etnocentrismo.

Visitem a página original carregando na imagem


Trincheira da blogosfera

Os tempos da resistência contra-Poder estão longe de acabar. Já não somos nós, nem os nossos vizinhos (físicos) na luta por liberdade, ainda que esta sofra por vezes. A coragem de desafiar um governo totalitário, o simples facto de existirem opiniões divergentes devia fazer-nos reflectir no que significa a liberdade hoje para nós.

Perto das eleições no Irão, a repressão aumenta, os ataques à liberdade de imprensa e expressão multiplicam-se. Apenas os blogs parecem conseguir escapar a esta razia de contra-informação. Vejam por vocês mesmos a resistência moderna, são estudantes universitários na sua maioria, numa nação que têm uma população tão jovem que dois terços da mesma têm menos de 30 anos.

Estudante iraniano no canada Kamangir
Estudante iraniano no irão Yasser

"It is about 2 month that i did not write anything here .it have 2 reasonfirst :Iran restricted another site . It is about 2 weeks that we could not access to blogger.com without anti filter software!!!!!!!!second:-it is about 2 month that i am a soldier in Iran's army so most of the nights i sleep in Garrison." in yasserb.blogspot.com

sexta-feira, 14 de março de 2008

Eu vou

Tibet vs China

A invasão dos Chineses sobre o Tibet já dura à mais de 50 anos obrigando muitos tibetanos a se refugiar. A lógica dos países Ocidentais em não apoiar activamente o Tibet prende-se obviamente em causa económicas. Estar de maus lençóis com a China pode não ser a melhor das ideias de momento. Tão ou mais grave que a invasão são as liberdades religiosas que estão também em causa. Tudo isto prova a relação suis generis do Ocidente com a China, qual não é a ironia, com recentes manifestações no Tibet e a data escolhida pelos EUA para considerarem a China um pais "menos mau".

"A China insiste que o Dalai Lama não é um líder religioso mas sim um líder político separatista que busca a independência do Tibete."

Ver post anterior

quinta-feira, 13 de março de 2008

Hiii...

A negritude de Obama não é certamente a única causa do sucesso de Obama. Mas não deixa de ser um factor. Assim como o Hillary ser mulher e casada com Clinton. Apesar disto, também é fácil compreender que tudo isto pode jogar ao contrário. Nem todos gostamos de preto e alguns até o abominam. Também nem todos vêm qualquer vantagem numa eventual governança do sexo feminino.

O que a assessora de Hillary Clinton fez foi um passo de pura infantilidade. Ela pode pensar o que quiser, já dizer é outra historia. Além do mais na condição de assessora de outra pessoa. Que é feito do politicamente correcto? Hipocrisia politica é uma redundância, para quê inventar?

"Se Obama fosse um homem branco, não estaria nesta posição"

É que é já!

Já não chegam as propinas ridículas da Faculdade de Direito de Coimbra e ainda tenho de pagar 25 euros para assistir uma conferência.

Refugiados e Emigração
O Tratado de Lisboa

Desculpem a minha falta de interesse, mas se der 25 euros por cada conferência a que vou acabo a comer massa com atum o resto da licenciatura. Já agora, e que tal privatizar as cantinas?

Como consta numa pintura, por estas ruas da Alta, "Privatizem o Reitor" .

quarta-feira, 12 de março de 2008

Iria


China fora da lista

Numa lista dos 10 piores em direitos humanos, os EUA retiram a China alegando " o recomeço do diálogo sobre os direitos humanos, que estavam no limbo há muito tempo". Passando agora para uma categoria menos má de, e preparem-se que este é mesmo o nome da categoria, países autoritários em plena reforma económica tendo sofrido mudanças sociais rápidas mas não tendo procedido a reformas políticas e continuando a negar aos seus cidadãos os direitos humanos e as liberdades fundamentais básicas.

Ignorando a legitimidade bruta de tal lista, poderiamos dizer que algo não bate certo.

“We want human rights and freedom”

terça-feira, 11 de março de 2008

Marinho ataca

Marinho Pinto mais uma vez descomplica tabus. A simplicidade da abordagem do jurista recolhe aplausos no seio da sociedade, e longe de discursos eruditos pode ser fácil acusa-lo de populismo. Ou mesmo de paralelo com Louçã. Uma coisa é certa, o Bastonário está a mexer com interesses de toda a classe politico-empresarial Portuguesa como nunca ninguém teve coragem de o fazer. É caso para dizer que tem tanto de coragem como de insaniedade, falta ver agora se este expurgar de intocáveis vai ter efeito material ou se é tudo "tentar enlamear toda a gente", palavras de José Júdice.

"Não é bom para a democracia nem para o Estado de Direito que pessoas que estão a fazer leis no Parlamento tenham, ao mesmo tempo, clientes privados potencialmente interessados nessas leis"

Mantenho uma reserva em tudo isto, esperam-se verdadeiras acções, e aí sim vamos aplaudir.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Avante

Ainda que isto não passe de uma nefasta possibilidade, o hipotético projecto teria pernas para andar. A politica é um pouco como andar na estrada, olhamos para os dois lados para atravessar,mas enquanto na estrada só avançamos quando nada vemos, na politica temos de esperar até ver. Isto tendo em conta o falso (e raro) apartidarismo a que estamos acostumados.

Pois avancem, e deixem os camaradas para trás!

Ver noticia no DN.

Sarko com nega

A França precisava de tudo menos de uma estrela de Rock a gerir o seu futuro. Contudo a esquerda não constitui de momento uma alternativa, demasiadas brechas internas minam qualquer hipotese. Isto apesar dos votos favoraveis nas eleições locais e recuperação de cidades-esquerdinas.

A continuar no foco das atenções, Sarkozy deve rapidamente gerir a sua imagem. As politicas reformistas precisam de atenuação mediática, de ceder em campos básicos e reconhecer o seu erro. Na França como em qualquer país de forte sentimento social é preciso ter humildade, nem que esta seja apenas aparente.

domingo, 9 de março de 2008

Em marcha

Referiu a ministra em declarações à TSF que «O mais importante que a manifestação revela é que há insatisfação por parte dos professores, o número é indiferente, pois mil já são muitos».


Fiquei sem perceber porque é que a cada manifestação existe sempre a discussão infantil em roda dos números (esta foi excepção), aparentemente o requisito mínimo instala-se nos 1000 participantes.

Também segundo a ministra da educação existe oportunismo sindical e aproveitamento politico. Afinal como é que se faz politica? Então e o sindicalismo serve para quê?

Para rematar ainda afirma que não se assusta com a primeira dificuldade. Pois tivesse sido esta a única e primeira dificuldade desde que tomou posse do cargo.

Pura diversão

sábado, 8 de março de 2008

A "Chavez" da questão



O presidente chavez é um homem dividido. Não se reconhece nele apoio claro e incondicional às FARC como poderia ser de esperar, até como oposição aos EUA e procura de inimigos externos facilmente relacionaveis com a actual situação económica da Venezuela como é a Colombia, isto apesar de vir a publico defender o estatuto beligerante das FARC, “a true army”.


Manobras politicamente defensivas de alguém que receia perder o poder?


sexta-feira, 7 de março de 2008

Comichão na Causa

Por este andar vamos começar a ver professores do Ensino Superior também em manifs. Já um professor da minha faculdade se queixava no inicio do ano do seu tímido salário. Mas claro, nem todos precisam. Até porque me parece cada vez mais raro ver um professor full-time...

Ver o post "Manif" universal na Causa Nossa. E já agora porque não uma visita ao Sindicato Nacional de Ensino Superior e ler a entrevista a Paulo Peixoto pelo Jornal de Negócios .

Que pânico das "massas" e ajuntamentos electrónicos.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Sinais

Será a altura de virar as costas à tenacidade governativa? Se para um partido no poder admitir que juntar 7 mil pessoas é “uma fasquia difícil”, então algo urge de mudança. Como sinal de desconfiança, não sei se no Instituto Metereologico ou nas "massas" também este comício será num recinto fechado e não na praça D. João I, de maneira a "proteger" o lider rosa.

O JN afirma que o comício não terá animação. Pudera, depois de algumas manifestações expressivas de descontentamento quanto às politicas do Governo só faltava mais musica. Pode ser que Sócrates faça stand-up...




Video com 7 minutos, de puro Bushismo.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Medvedevda... what'ver

Não coloco isto aqui com regozijo, alerto apenas para o desinteresse que as eleições na Russia suscitam ao ponto de um candidato à presidência dos EUA não saiba o nome do agora presidente da Russia.

Vejam lá não votem todos

O senhor Rajoy estev mais uma vez muito bem, bem vistas as coisas o ideal seria só os eleitores apoiantes do PP votarem.

"...Mariano Rajoy decidiu jogar nos terrenos do adversário. Foi em Leão, cidade
natal de José Luis Rodríguez Zapatero, que o líder do Partido Popular (PP, de
direita) acusou o adversário de procurar "desesperadamente os votos dos
radicais"

domingo, 2 de março de 2008

Medvedev e Putin round I




Não é uma simples sucessão de "trono", Putin sabe bem o que Medvedev representa. Esperar uma mudança de politicas seria muito optimista, contudo podemos esperar uma diplomacia diferente e a nível Internacional isso pode poupar-nos a respostas como esta a quando uma entrevista da Times "The principle that guides our (Governo Russo) work is our sense that it is harmful to interfere in other countries' internal affairs. We would not allow ourselves to intervene, and we are not preparing to intervene in other countries affairs" ,e depois podemos esperar exactamente o contrário “É terrível pensar que a Rússia, como resposta a isso, tenha de apontar os seus sistemas de mísseis nucleares para a Ucrânia. Isso é que nos preocupa” (retirado do blog darussia.blogspot.com de J.Milhazes).

Tudo isto soa de maneira estranha. Começo a pensar que David Lynch têm cunho pessoal nas agências noticiosas...

sábado, 1 de março de 2008

Um conflito de sensibilidades

Não consigo ver os Palestinianos como vitimas, de igual forma não compreendo algumas tomadas de posição Israelitas. Nada justifica as respostas brutais de Israel em Gaza, nem mesmo a morte de 1 israelita. Pode parece leviano aceitar a morte de um ser humano, mas muitas mais mortes vão acontecer se não houver rigor na análise "fria" dos acontecimentos e na resposta. Não pode haver devaneios bíblicos sobre a vida por parte dos Judeus, nem ilusões paradisíacas dos Palestinianos que se lançam para a morte.

Ambos os lados terão de ceder, e parece-me a mim que deve Israel dar o primeiro passo, uma prova de humildade perante os Palestinianos que teria impacto com a ajuda da comunidade Internacional, e não ajuda dos EUA, historicamente seria até mais lógico a Grã-Bretanha proceder a esses papel (dos EUA) , mas também aqui os interesses são outros. Caberia depois o passo seguinte ao povo Palestiniano, aos homens e mulheres que de tanto desespero vêm como única saída apoiar movimentos cegamente radicais. É preciso criar espaço para o confronto politico interno palestiniano, criar espaço para os moderados na opinião publica árabe.