sexta-feira, 28 de março de 2008

Este caminho não

Ainda sobre as escolas, escreve a deputada Ana Gomes no Causa Nossa:

"Como é óbvio essas crianças e jovens perturbadas não podem ser privadas da escolaridade. Precisam até de acompanhamento especial, em escola ou instituição adequadas. Não podem, de maneira nenhuma, é continuar nas escolas normais a desinquietar toda a gente e a agredir quem lhes resista. Caso contrário, a sensação de impunidade alastra, e não haverá meio nenhum de restaurar disciplina e segurança nas escolas."

Crianças e jovens perturbadas, gostava de saber se algum psiquiatra poderia tratar estas perturbações, como aquela em que uma miúda tenta de uma forma mimada recuperar o brinquedo chegando ao extremo da birrice.

Como já aqui defendi, as falhas apresentam-se de todas as partes, os professores por conformismo e em alguns casos, falta de presença; nos pais pela educação que não é transmitida e alheamento das suas responsabilidades; os alunos falta de regras resultado da falta de disciplina e carácter; o Ministério falha na leitura e reestruturação de muitos dos problemas e promove um estatuto pró-estatística que em nada resolve os problemas presentes.

Promover o facilitismo só serve para fomentar uma sociedade de incapazes. Mas não vamos pôr escolas em estado de sitio pelo que se passou. Penso até que eleitoralmente não era benéfico para o PS atirar mais uma "bomba" a uma ministra já tão fustigada por "fogo inimigo"