quarta-feira, 19 de março de 2008

Deputado de bancada

Se a ministra foi ao parlamento para não responder às perguntas feitas pela oposição então muito ingenuamente não percebo qual é o propósito da visita que se entende agora como meramente figurativa.

Também se verificou a habitual lengalenga por parte dos comunistas, "Não ouvir o protesto e a contestação não é sinal de força, é sinal de arrogância e de falta de disponibilidade para o diálogo democrático. E há que reconhecer que também neste aspecto a ministra da Educação é uma boa aluna do primeiro-ministro, José Sócrates, na política do quero, posso e mando"

No risco de repetir o que todos nós pensamos pergunto-me se existe algum pingo de legitimidade na afirmação do líder de bancada do PC. Aproveito também para deixar aqui um pensamento que se tem tornado recorrente para mim, deve um governo ceder de forma peremptória ao apelo de uma classe sob a qual se fazem acertos (reformas) institucionais, será possível governar um país escutando constantemente uma oposição falhada (PSD)?

Muitos dirão que em democracia apenas a imposição da maioria importa. E é verdade, academicamente. É fácil perceber que sem preserverança nada é construído contudo falta a este governo transparência no diálogo assim como uma demonstração de sensibilidade social.