sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

De Portas com amor...

Já é altura de alargar o debate. Afinal o que é que os cidadãos esperam do Estado? Mais justiça e coesão social ou uma auto-suficiência a todos os níveis? Não é uma escolha ideológica, mas antes uma tomada de consciência colectiva sobre si mesma. Não podemos criticar carga fiscal e ao mesmo tempo esperar uma reforma, enfrentar a realidade económica concreta é um trabalho do presente e que a cada um de nós diz respeito. Vamos continuar a disparar lamentações, muitas delas terrivelmente saudosistas, a deixar o debate e a escolha óbvia para alturas mais apropriadas como o encerramento de serviços hospitalares e escolas básicas. Tudo isto embalado no oportunismo atroz politico de alguns. Encher a comunicação social de slogans balofos e esperar que rebentem é a prática comum. Paulo Portas é dono e senhor do prémio da inutilidade Parlamentar (acabei de o inventar à espera de uma categoria nos globos).

"A Constituição de 1976 é um erro histórico: atrasou economicamente o país, equivocou-o socialmente e excluiu-o da realidade contemporânea"

Depois temos de ouvir coisas destas no parlamento, até porque um partido dito democrata-cristão traria o que Portugal realmente precisava.

Ajuda do Altíssimo...